ASTEN - BAURU

Muitos acreditam que o aquecimento da construção civil em Bauru traz apenas desenvolvimento econômico para a cidade. O fato, porém, impõe outra consequência menos positiva: a geração de grande quantidade de entulho. Atualmente, a cidade tem 50 áreas de descarte irregular de entulho e somente um bolsão “oficial’ de descarte do material. Esgotado, ele mudará de endereço nesta semana (leia mais nesta página). Bauru também conta com dois ecopontos e, até janeiro, a primeira usina de reciclagens de entulho deve começar a operar na cidade, que estuda outras opções para lidar com o problema. Um projeto da prefeitura, por exemplo, foi pré-selecionado pela Caixa Econômica Federal, que poderá investir R$ 1,2 milhão numa nova usina, neste caso da própria administração municipal. Um outro empresário local também tem interesse em investir no segmento. Ainda no âmbito do Executivo, a Secretaria de Negócios Jurídicos analisa um decreto que, caso implementado, exigirá um projeto de gestão de entulhos

Foi aprovado no último dia 25 de outubro o novo estatuto da Asten.   As alterações estatutárias foram aprovadas, por unanimidade, durante assembleia, realizada no Hotel Vitória Régia. Antes da votação, foi feita uma apresentação da regulamentação da Lei Municipal 5.852/09 que irá estabelecer as novas diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão de resíduos da construção civil em Bauru. A assembléia teve início com a explicação sobre a nova legislação feita pelo advogado da Asten,   Kláudio Cóffani Nunes. Segundo ele, ainda este ano o prefeito Rodrigo Agostinho deverá promulgar o decreto regulamentado a lei. Entre as exigências previstas no decreto consta a criação do CTR (Controle de Transporte de Resíduos) documento que servirá para controlar a movimentação e a destinação dos resíduos da construção civil. Também está prevista a exigência do Plano de Gerenciamento de Resíduos em todas as obras da cidade, bem como a cobrança de multas para quem descumprir a lei. Estatuto As alte