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ASTEN participa de seminário de RCC, em São Paulo



Seminário Nacional da Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição reunirá empresas de reciclagem, construtoras, poder público e terceiro setor para debater soluções e apresentar pesquisa setorial Diretores da ASTEN participam do evento.
Você sabia que cerca de 50% a 70% de todos os resíduos sólidos urbanos gerados nas cidades são rovenientes de atividades ligadas à construção civil? Embora a implantação de usinas de reciclagem tenha crescido de 20% a 30% nos últimos anos, estima-se que 50% dos municípios ainda destinem para os lixões ou locais irregulares, ao invés de reciclar u utilizar o material como agregado em obras, de forma sustentável e com baixo custo, em aplicações não estruturais como aterros, pavimentação, abricação de artefatos de concreto, entre outros.
O Seminário Nacional da Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição acontecerá no róximo dia 17 de setembro, quinta-feira, no Secovi – Auditório Milenium, em São Paulo, para videnciar o problema, discutir soluções em conjunto com empresas recicladoras, construtoras, avimentadoras, fornecedores de equipamentos e entidades do setor da construção.
Nesse dia, será apresentada uma Pesquisa Setorial desenvolvida pela ABRECON (Associação rasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição), entidade realizadora do eminário, que vai revelar dados inéditos desse setor, identificando ou não a presença de legislação nas regiões onde atuam as usinas, bem como a capacidade instalada, qualidade do resíduo, tipos de rodutos fabricados, dificuldades e principais gargalos enfrentados pelo setor. “Para se ter ideia, os stados Unidos reciclam 140 milhões de toneladas dos resíduos de concreto, enquanto o Brasil sequer hega a 5%”, ressalta o presidente da ABRECON, Hewerton Bartoli. “Ou seja, o potencial de crescimento é enorme”, avalia.
Existem aproximadamente 300 usinas brasileiras recicladoras com potencial para movimentar mensalmente milhares de toneladas de material, mas que muitas vezes tem dificuldade no recebimento de resíduos devido à presença de pontos irregulares para descarte. Além disso, possuem dificuldades ara comercializar o produto reciclado devido ao desconhecimento ou resistência do mercado. “O seminário também mostrará os pontos de melhoria para esse trabalho, boas práticas, tendências e avanços, que mostram como o setor tem potencial para crescer e prosperar nos próximos anos”,

Mesmo com incentivos, reciclagem de resíduos ainda é modesta De acordo com a ABRECON, dos 5500 municípios brasileiros, apenas pouco mais de 40% tem um plano de gerenciamento de resíduos sólidos, que devem estar incluídos também os resíduos de construção civil. Na visão de Hewerton, a situação fica mais complexa porque não adianta existirem normas e legislações bem elaboradas, se na realidade os municípios não contam com infraestrutura eficiente. Com isso, a destinação acaba sendo feita de maneira irregular. Na capital paulista, por exemplo, estima-se que existem mais de 4 mil pontos clandestinos de descarte. É importante destacar também
que mais de 50% dos resíduos de construção provém de pequenas reformas feitas em
residências.A maioria dos resíduos gerados numa obra são de alvenaria ou concreto, que se enquadram como Classe A, passível de ser reciclado para utilização na própria obra onde é gerado, ou então encaminhado para uma usina de reciclagem, transformando-se em agregado. Esse é o principal foco da associação, que procura ser uma alternativa  frente aos aterros, além de reduzir o consumo de recursos naturais advindos de pedreiras.
O Resíduo de Construção e Demolição (RCD) pode ser gerado em maior escala, merece atenção maior que os demais. Deve-se reconhecer que houve um grande avanço nos últimos anos, principalmente por parte das construtoras, em fazer o manejo e descarte correto, além de consumir agregado reciclado. Mas precisamos continuar avançando. O seminário vai mostrar os possíveis caminhos”, arremata Hewerton.
Seminário estreará em grande estilo

O Seminário Nacional da Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição será o ponto de encontro entre o poder público, empresas de reciclagem, construtoras e terceiro setor no que tange a reciclagem, gestão e organização de toda a cadeia da
reciclagem de resíduos da construção civil e demolição no Brasil.
Durante o evento, será lançado o Mapa ABRECON, sistema de geolocalização de usinas em todo o Brasil, contendo as informações mais relevantes para aproximar o
mercado gerador de resíduos e consumidor de agregado das empresas que estão mais próximas do seu empreendimento.
Para Levi Torres, um dos fundadores da ABRECON e secretário do CB-18 (Comitê
Brasileiro para revisão da norma técnica da ABNT para aplicação de agregado reciclado), o evento é um marco na reciclagem de entulho no país, que mapeará as
principais dificuldades do mercado.
“Uma oportunidade para se divulgar, ampliar e consolidar os principais avanços no segmento nesses últimos anos”, explica Levi. “Além disso, o debate ficará mais acentuado com a presença de referências mundiais na área da reciclagem de entulho e gestão e manejo dos resíduos da construção e demolição”, completa.
Estima-se que desde que a ABRECON foi fundada, em 2010, a 2014, o segmento de reciclagem de resíduos da construção e demolição tenha crescido aproximadamente 400% no Brasil. “Há mais de 300 usinas instaladas no país gerando milhares de emprego, contribuindo para reduzir o impacto ambiental gerado pela construção e preservar os recursos naturais. A Política Nacional de Resíduos Sólidos e seus desdobramentos promovem a gestão correta dos resíduos nos canteiros, além de
aumentarem de forma expressiva o consumo de agregado reciclado”, ressalta Levi.
O seminário será dividido em quatro blocos:
- Panorama da reciclagem de Resíduos da Construção e Demolição no Brasil e Exterior;
- Tecnologias e avanços na reciclagem de RCD;
- Os resíduos no canteiro de obras e aplicação do agregado reciclado;
- O gerador de resíduos e as responsabilidades da cadeia.

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